Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2025

A Contribution to the Critique of Hegel’s Philosophy of Right

For Germany, the   criticism of religion   has been essentially completed, and the criticism of religion is the prerequisite of all criticism. The  profane  existence of error is compromised as soon as its  heavenly oratio pro aris et focis   [“speech for the altars and hearths,” i.e., for God and country]  has been refuted. Man, who has found only the  reflection  of himself in the fantastic reality of heaven, where he sought a superman, will no longer feel disposed to find the  mere appearance  of himself, the non-man  [ Unmensch ] , where he seeks and must seek his true reality. The foundation of irreligious criticism is:  Man makes religion , religion does not make man.  Religion is, indeed, the self-consciousness and self-esteem of man who has either not yet won through to himself, or has already lost himself again. But  man  is no abstract being squatting outside the world. Man is  the world of ma...

A ascensão dos charlatões

Vivemos numa era de charlatões? Já se disse muitas vezes que escritores possuem sensibilidade particular para as mudanças culturais de seu tempo. Portanto, a publicação em língua inglesa, nos últimos anos, de dois romances intitulados Charlatans – um de Robin Cook, outro de Jezebel Weiss – pode ser um sinal de alerta de que isso esteja acontecendo. Talvez esses livros sejam um aviso para que tomemos cuidado com esses indivíduos que, em número crescente, prometem o que não podem cumprir, arrogam-se qualidades que não possuem ou oferecem produtos nada confiáveis, como notícias falsas, remédios suspeitos e trapaças online. A lista desses mestres da ilusão (para usar uma expressão bem-educada) pode incluir também alguns evangelizadores, curandeiros e políticos, bem como, convém não esquecer, certos intelectuais. O que explica a proliferação dos charlatões em nosso tempo? Uma das respostas possíveis é que ela resulta das pressões e da sedução exercidas pelos meios de comunicação, sobretudo ...

Crítica

Sobre a crítica em sua tessitura com a política, cumprem algumas palavras. No entanto, uma vez que a política não é uma esfera isolada nem encerrada em si mesma — manifestando-se em instituições políticas, em normas e em procedimentos — , mas que só pode ser compreendida em seu vínculo com a correlação de forças da sociedade, que constitui a substância de tudo o que é político e que é encoberta pelo que aparece superficialmente como político; tampouco o conceito de crítica deve se limitar ao campo da política no sentido mais estrito. A crítica é por essência democrática. Não é somente o caso de que a liberdade democrática exige a crítica e requer um impulso crítico: ela é mesmo definida por meio da crítica. Não é difícil se recordar a história da questão: a concepção de separação dos poderes, na qual se assentam de Locke e Montesquieu até a Constituição Americana e a todas as democracias presentes, encontra seu ponto nodal na crítica. O sistema de checks and balances e a alternância no...