Dark Medieval Times

Calvin precisava vir dar um visú , como se diz no popular, na biqueira evanjegue. Ouvir como se expressa o presidente dos nóias de gêzuiz. Ver os programas de maior audiência do populacho e ler as letras das "músicas" mais tocadas, assim ele teria uma noção exata da cretinice brasileira. Dom Sathanas

A hipocrisia na crentenet é única. A mais nova onda, depois do pirililili, foi a ideia da tag Jair não é cristão . Uma estratégia burra como se algo vindo do twitter fosse convencer a crentarada a deixar de seguir o miliciano fundamentalista ou o pastor da biqueira. Como a população brasileira tem memória curta, é preciso sempre lembrá-la: o  lema do miliciano foi deus acima de tudo. Ele participou de inúmeros rituais religiosos. Padres e pastores vivem bajulando o fascista. Não é cristão? É somente o cristão exemplar. Essa política nacional, onde cristianismo se mistura com fascismo tem nome: cristofascismo.   Dom Sathanas

É fato que os missionários religiosos converteram um enorme contingente de pessoas em todo o mundo subdesenvolvido, sobretudo o Brasil. Mas isso não é mérito da religião, mas fruto da falta de conhecimento fundamentado por parte do habitante do terceiro mundo. Nesse sentido, o brasileiro não consegue abrir mãos de suas ilusões reconfortantes e a classe dominante mantém seu projeto de poder. Dom Sathanas

Observe as gerações futuras da periferia do capitalismo. Elas não se empenham em compreender o mundo natural por meio da razão fundamentada em evidência. A educação formal não ensina em termos de conhecimento científico. A tagarelice das crenças religiosas continua desajuizando os brasileirinhos. Os professores deveriam fazer um apelo apaixonado à ciência contra a tirania dos sistemas de crenças que entorpecem a mente da juventude. Mas os "educadores" usam o ambiente escolar para praticar o proselitismo religioso. A escola que deveria orientar, anda desorientando. Dom Sathanas

O brasileiro não descobriu que a vida é consagrada ao conhecimento e não a mentiras teológicas. Continua a ser um povo muito enganado porque sempre busca um enganador. Não ouve, não vê e não sabe falar. Dom Sathanas

Amphibious, adj. [Gr. amphibios, living a double life; amphi-, on both sides + bios, life]. (...) 3. having two natures or qualities; of a mixed nature. Webster's Dictionary Graça Aranha é dos mais perigosos fenômenos de cultura que uma nação analfabeta pode desejar. Modernismo Atrasado (1924) - Oswald de Andrade. Venho de um país onde um segmento considerável da população ainda é composto de analfabetos. Isso traz consequências para a literatura e as artes ali produzidas. Nós, escritores, temos considerado que a publicação em livro das obras literárias que imaginamos é tão importante quanto a ação persuasiva que esse livro pode exercer no plano político, caso seja lido pelo restrito grupo social letrado que o consome, ou se noticiado ou comentado pelos meios de comunicação de massa. Na falta de melhor explicação descritiva, valho-me de uma metáfora: o nosso sistema literário se assemelha a um rio subterrâneo, que corre da fonte até a foz sem tocar nas margens que, no entanto, o c

Não é apenas crença na falta de evidências ou em contos de fadas, mas crenças religiosas subalternas. Dom Sathanas

Said the Presidential skeleton I won’t sign the bill Said the Speaker skeleton Yes you will Said the Representative skeleton I object Said the Supreme Court skeleton Whaddya expect Said the Military skeleton Buy Star Bombs Said the Upperclass skeleton Starve unmarried moms Said the Yahoo skeleton Stop dirty art Said the Right Wing skeleton Forget about yr heart Said the Gnostic skeleton The Human Form’s divine Said the Moral Majority skeleton No it’s not it’s mine Said the Buddha skeleton Compassion is wealth Said the Corporate skeleton It’s bad for your health Said the Old Christ skeleton Care for the Poor Said the Son of God skeleton AIDS needs cure Said the Homophobe skeleton Gay folk suck Said the Heritage Policy skeleton Blacks’re outta luck Said the Macho skeleton Women in their place Said the Fundamentalist skeleton Increase human race Said the Right-to-Life skeleton Foetus has a soul Said Pro-choice skeleton Shove it up your hole Said the Downsized skeleton Robots got my job Sa

O xófen não tem religião,  mas acredita em tudo. Dom Sathanas

Se instalou no Ministério da Educação presbíteros implantando nele uma orientação estritamente religiosa, única e dogmática.

Deus sabe o que faz e por isso a criança nasceu cega, mas Deus sabe o que faz e ela cresceu forte e sadia, não teve coqueluche nem bronquite como os outros filhos – o mais velho, aos vinte e poucos anos já vivia na pinga, cometeu um crime e foi parar na cadeia; a menina cresceu, virou moça, casou, traiu o marido, separou, virou prostituta; o cego tinha o ouvido bom e aprendeu a tocar violão e aos quinze anos já tocava violão como ninguém, um verdadeiro artista, porque Deus sabe o que faz e para tudo nesse mundo há uma compensação, e assim enquanto o irmão estava na cadeia e a irmão no bordel, o cego foi ganhando nome e dinheiro com seu violão e seu ouvido, que era melhor do que o ouvido de qualquer pessoa normal, e os pais, que eram pobres e às vezes não tinham nem o que comer, tinham agora dinheiro bastante para se darem ao luxo de comprar um rádio, onde escutaram transmitido da cidade vizinha o programa do Mozart do violão, como o batizara o chefe da banda de música local que, tão lo

Quando eu era estudante, fiquei irritado com um anglicista porque ele contou quantas vezes na obra de Shakespeare se ouve bater tambores, soprar flautas e tocar outros tipos de música guerreira. Incapaz de entendê-lo, eu o qualifiquei de pedante... Mas em meus diários do período nazista, em 1940, escrevi: "Tema para seminário - mandar pesquisar quantas vezes os termos fanatisch [fanático] e Fanatismus [fanatismo] aparecem em comunicações oficiais e quantas vezes em publicações não diretamente ligadas à política, como por exemplo os novos romances alemães ou traduzidos de línguas estrangeiras." Três anos depois, repassando esse trecho, eis que me deparo com um "Impossível! A palavra 'fanático' aparece uma quantidade absurda de vezes, mais do que 'os sons de uma harpa' ou 'a areia do mar'. Entretanto, mais importante do que sua frequência foi a mudança em seu sentido. Já escrevi uma vez sobre isso em meu estudo sobre o século XVIII, quando citei u

A sociedade brasileira não representa um desenvolvimento para melhor. O brasileiro contemporâneo permanece em seu valor muito abaixo do europeu do medievo. A religião não significa absolutamente elevação, muito pelo contrário, basta olhar para os elementos que compõem o atual governo. Como ficou evidente, o bolsonazismo deve ser tratado da mesma forma que a religião faz com seus dogmas. O objetivo (seu projeto de poder) é constituir uma fé política, pois o futuro de uma tirania fundamentalista depende do fanatismo com que seus adeptos o defendem. Embora as igrejas afirmem que a religião torna os crentes amorosos e fraternos, o registro histórico está mostrando exatamente o oposto. O fato é que a  religião não impede que se faça o mal. Isso é tão verdadeiro que os próprios religiosos cometem delitos. Resulta que a religião não exerce nenhum freio sobre a criminalidade. A religião não torna o homem melhor. Dom Sathanas

  Um pouco mais de paciência, colonizados do terceiro mundo, o reino do senhor logo virá! Dom Sathanas

O cristofascista Marcos Granconato escreveu no latifúndio da comunicação: "a maioria dos mendigos tem o dever bíblico de passar fome, pois Paulo diz aos Tessalonicenses: ‘Se alguém não trabalha, que também não coma’”. É a crença de que a origem dos problemas sociais está no indivíduo e não na realidade socioeconômica. Aqui, vale a tradução de M.C.: o outro jamais é reconhecido como sujeito nem como sujeito de direitos, jamais é reconhecido como subjetividade nem como alteridade. Em Teocrasília, Michelle Bolsonaro desesperada representou uma cena absolutamente patética (o que poderia ser mais adequado à biqueira evangélica que esta completa exibição estúpida?): ajoelhou-se e pediu a deus interceder para "curar" o Brasil.  Na  constituição brasileira reza, mentirosamente, que a Igreja está separada do Estado. A lei está em completo desacordo com a prática. Nem a lei se cumpre na periferia do capitalismo. Não tarda, sobrará para os colonizados do terceiro mundo apenas três

Conservando as marcas da sociedade colonial escravista, ou aquilo que alguns estudiosos designam como "cultura senhorial", a sociedade brasileira é marcada pela estrutura hierárquica do espaço social que determina a forma de uma sociedade fortemente verticalizada em todos os seus aspectos: nela, as relações sociais e intersubjetivas são sempre realizadas como relação entre um superior, que manda, e um inferior, que obedece. As diferenças e assimetrias são sempre transformadas em desigualdades que reforçam a relação mando-obediência. O outro jamais é reconhecido como sujeito nem como sujeito de direitos, jamais é reconhecido como subjetividade nem como alteridade. As relações entre os que se julgam iguais são de "parentesco", isto é, de cumplicidade ou de compadrio; e entre os que são vistos como desiguais o relacionamento assume a forma do favor, da clientela, da tutela ou da cooptação. Enfim, quando a desigualdade é muito marcada, a relação assume a forma nua da op

Na escola prisão a professorinha evanjegue sem leitura de história "explicou" o que seria o comunismo para os firewalls da fé. Ela olhou para a classe e apanhou o penal da crentinha da carteira da frente e disse: - Agora este objeto é meu. Me pertence. Isso é o comunismo. Dom Sathanas

Aprendi muito hoje na crentenet, tuitou o xófen Jean. O comunismo. Hitler era ateu. Terra plana. Satanismo. A "bíbra", falou o pastor, não é um travesseiro pra gente deitar. Gêzuiz não é de esquerda nem de direita. Maneiro.

Os evanjegues continuam procurando comunista debaixo da cama. Não será essa "xufêntudi di gêzuiz" munida de título de eleitor a mudança social, muito pelo contrário.  Não tarda, vai sobrar para os colonizados da periferia do capitalismo apenas três opções: cristo, cocaína e crime organizado. Dom Sathanas