Dark Medieval Times

Por fim que o exército, os tribunais, a polícia, as escolas, os hospitais, o hospício, as casas de refúgio e de correção, os empregos públicos e a própria religião, tudo aquilo que a sociedade criou para a "defesa", "emancipação", e "alívio" do proletário, pago antes de mais nada e mantido pelo proletário, volta-se em seguida contra ele ou está perdido para ele, de maneira que o proletariado, que inicialmente trabalha apenas para a casta que o devora - a dos capitalistas - deve trabalhar mais para a casta que o flagela, a dos improdutivos. Pierre-Joseph Proudhon 1809 - 1865

Max Vadala  

Throughout the Soviet period the USSR waged war against religion of all denominations. This book is the first to tell this story through the vivid propaganda used against ‘the opium of the people’, from immediately after the 1917 revolution to the eventual fall of communism in 1991. Drawing on the early Soviet atheist magazines Godless and Godless at the Machine, and post-war posters by Communist Party publishers, author Roland Elliott Brown presents an unsettling tour of atheist ideology in the USSR. Here are uncanny, imaginative, and downright blasphemous visions from the very guts of the Soviet atheist apparatus: sinister priests rub shoulders with cross-bearing colonial torturers, greedy mullahs, a cyclopean Jehovah, and a crypto-fascist Jesus; Russian cosmonauts mock God from space while vigilant border guards nab western Bible smugglers. Foreword written by Martin Rowson, cartoonist and author.

“Anybody who wants religion is welcome to it, as far as I'm concerned — I support your right to enjoy it. However, I would appreciate it if you exhibited more respect for the rights of those people who do not wish to share your dogma, rapture or necrodestination.” Frank Zappa | 1989

É preciso manter a peonada na linha, emburrece-la ainda mais. Nem lhe fornecer as armas da crítica. Reforma do ensino chegou. Não deixar brecha para algo mais refinado. A disciplina necessária para a exploração da mais-valia. Depois o peão não sabe expor a dimensão criminosa (tanto policial quanto econômica) do Estado. A classe dominante sabe surfar nessa onda de alienados. E não pode esquecer de rezar antes de dormir. Dom Sathanas

O desenvolvimento de um gosto público massificado faz com que a literatura receba pressões de uma sociedade acrítica. Sendo assim, seu nível de problematização fica rebaixado ao gosto de um público medíocre e sem consciência. Pois, de que outro modo a literatura teria armas para concorrer com a produção de audiovisuais sem conteúdo revolucionário ou mesmo com um péssimo roteiro? O Tratado de ateologia , de Michel Onfray não vende tanto quanto cerveja ou agenda de sermões e orações. Fabricaram ao seu bel prazer (experimento neoliberal) um público cego para uma sociedade de plástico. Imaturidade, fake news , religião, farsa nacionalista, entretenimento, são mentiras do cotidiano que sustentam o calendário judaico-cristão dos pobres "escravos de deus". Tal sistema funciona apenas para os bajuladores. Na periferia do capitalismo se tornou impossível realizar a utopia de uma sociedade de gente de letras. Dom Sathanas

Abro os portais de notícias e percebo que está faltando assunto para a mídia. Vejam: "Noivos perdem aliança em meio a Arena da Baixada e delegado encontra: 'Sentimos a presença de deus'". Os comunicadores do latifúndio não querem informar as lutas sociais pelo mundo, as desigualdades econômicas, etc. Está em jogo impedir a formação de uma massa crítica. Crimes, esportes e religião entraram em cena como meio de poder alienar mais ainda a massa de brasileiros. Dom Sathanas

Estudo, perscruto as pessoas antes de me confiar a elas, e desconfio sobretudo dos cristãos, a princípios afáveis e mais tarde perversos com os não-crentes. Mas é a depravação que vive no meio dessa gente que se diz de bem. No meio de tanta gente depravada o que pode prosperar? Dom Sathanas

  Formas de pensamento mágico sempre acompanharam planos de enriquecimento, mas, como alguns teóricos sociais mostraram, a globalização neoliberal deu origem a várias "economias ocultistas" em quase todos os lugares. As operações do capital financeiro propõem o espetáculo da riqueza aparentemente acumulada a partir do zero, do valor criado sem trabalho ou esforço, e com isso levam as pessoas comuns a enxergar "forças arcanas" que alimentam os fluxos de dinheiro direcionados aos muitos ricos. Em todos os continentes encontramos um híbrido de religiões da prosperidade, formas de adivinhação, previsão do futuro ou esquemas rituais de pirâmide em que são investidas esperanças mercenárias. Graças a sua disponibilidade global, o complexo internético absorveu boa parte dessas economias sobrenaturais, assim como as emoções que as impulsionam. Como tudo o que ocorre no circuito sem fronteiras da internet é quantificado e, portanto, monetizável, muitas pessoas se agarram a um

XXI century Eric Adams, mayor of New York, says a "servant of God". And placed in the same body the state and the church. Dom Sathanas