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Mostrando postagens de agosto, 2021

Blefe

Ei. Nóia, o que tem na Bíblia? Quais são os livros da Bíblia? Diz, não fala merda pra MIM. Dom Sathanas

O Imbecil coletivo

  Segundo o ensaísta João Cezar, o astrólogo dos nóias de jesus passou as últimas décadas ensinando a retórica do ódio. Nada mais que uma técnica discursiva definidora do analfabetismo ideológico e científico. Dom Sathanas

Universidade para poucos, religião para todos

O livro Brasil nunca mais devia ser lido lá no pré-escolar, mas o que é que a noiada de jesus anda comprando para as suas criaturinhas angelicais? Dom Sathanas

Periferia da superstição

Nóia de jesus ainda defende um governo da arquitetura da destruição. Ninguém educa mais ninguém na periferia do capitalismo. Dom Sathanas

Periferia da superstição

A grande parte de brasileiros é mentirosa. Tem sido assim desde sempre e não vai mudar. Eles vivem  numa sociedade egoísta. O carente de fundamentação tem uma afetividade à imaturidade.  Dá o play na industria cultural: a "pobreza de espírito" é um projeto. Dom Sathanas

Dicionário de filosofia

Falta ao misticismo a possibilidade de poder exibir os critérios da verdade que ele pretende possuir.

This is Brazil

Machine Gun, Ass and Christ , de Salomão M. | 2020 A obra de arte sintetizou o constructo "intelectual" y simbólico do cristofascismo nazionalista. A elite brasileira não mais oculta as relações de dominação e exclusão que estaria por trás do uso ideológico da identidade nacional. Temos aqui um retrato da realidade brasileira que vem sendo fortalecido pelo miliciano fundamentalista ecocida e genocida. Um projeto autoritário e epistemicida em nome de jesus.  Dom Sathanas

Castigo físico é a cura divina?

Um miliciano fundamentalista no poder trouxe à superfície o caráter cristofascista da elite brasileira.  De cada dez brasileiros, nove devem ser uns noiados de jesus . Propaga-se o fetiche pelo fuzil sendo que o povo não tem dinheiro para comprar arroz.  A tarefa da educação crítica vai ser espinhosa diante dos firewall da fé .  Dois ministros pastores na estrutura do governo miliciano continuam a se manifestar em termos religiosos na condução dos assuntos públicos. O missionarismo nazionalista tem peso bélico. Dom Sathanas

O que os conservadores estão conservando?

I live in a world of hate With no regret a Nazi state A racist dream, a world of hate With no regret a Nazi state M.D.C. Além dos Nazistas e a Klan, há outras forças de direita que vem aumentando nos últimos 15 anos. Elas incluem políticos de direita ultraconservadores e pastores fundamentalistas Cristãos, juntamente com a seção de extrema direita da própria classe dominante Capitalista – os pequenos empresários, apresentadores de talk shows, juntamente com os professores, economistas, filósofos e outros quem, na academia, são fornecedores do armamento ideológico para a ofensiva Capitalista contra os trabalhadores e povos oprimidos. Nem todos os racistas usam lençóis. Esses são os racistas “respeitáveis”, os novos conservadores de direita, que são muito mais perigosos do que a Klan ou os Nazistas porque suas políticas se tornaram aceitáveis para grandes massas de trabalhadores brancos, que por sua vez, culpam minorias raciais por seus problemas.

Dialética da escola-inquisição

O brasileiro está reduzindo as áreas do saber crítico para, praticamente, transformar o corpo discente em bonecos prontos a bater continência e dizer amém.  A juventude, que não aprende nada em casa, está sendo modelada pelo estado brasileiro para adaptar-se a um mundo autoritário. A uniformização dos corpos é o novo fetiche do "espírito"  nazi onalista. Dom Sathanas

Quanta caridade!

Cartoon de Cabu O deleite trazido por cristo, fonte primeira do sublime banal e miserável dos nazi onalistas, atrai as feras humanas ora com suaves orações ora com pregações terrivelmente evangélicas, antes de se transformar em fúria assassina e genocida. Dom Sathanas

Periferia da superstição

Cartoon de Simanca O cristão nazi onalista não tem rumo próprio. Foi transubstanciado no homem e na mulher que aceitam o mal entre si.  Meia dúzia de orações continua substituindo os fatos da História e leituras de Filosofia. Catequisa-se novas consciências sem críticas. Perpetua-se o endurecimento da inteligência. Militariza-se as escolas.  Seria muito ingênuo a ponto de pensar que os militantes do cristianismo iriam deixar de votar em um ícone do obscurantismo. Dom Sathanas

Deserto religioso

O devoto brasileiro e o militante cristão não pensam com seus próprios recursos, recebem o mundo e a lógica através do miliciano fundamentalista ecocida e genocida. Na periferia da superstição meia dúzia de orações (catecismo vulgar) substituiu o pensamento filosófico, os fatos históricos, os gêneros textuais. Tal servilismo cristão veta o sapere aude kantiano e toda a consciência.   Resta para a sociedade o tom dogmático de metafísica sem epistemologia. Dom Sathanas

Sono dogmático

Cartoon de Dahmer Os brasileiros, longe de se guiarem pela razão, forjam quimeras sedutoras. Doce embalo essa vida sem a companhia da razão.  Esperança sem racionalidade é o sono do qual é preciso despertar. Dom Sathanas

Saganismo

Entrevista com Carl Sagan no programa de Charlie Rose | 1996 Os métodos e o etos da ciência e da religião são profundamente diferentes. A religião nos pede que acreditemos sem questionar, até (ou especialmente) na ausência de evidências fortes. Na verdade, esse é o significado central da fé. A ciência nos pede que não aceitemos nada com base na fé, que tenhamos cuidado com nossa tendência a nos enganar, que rejeitemos evidências anedóticas. A ciência considera o ceticismo profundo uma virtude essencial. A religião frequentemente o vê como um obstáculo à iluminação. Assim, há séculos ocorre um conflito entre as duas áreas - as descobertas da ciência desafiando os dogmas religiosos, e a religião tentando ignorar ou suprimir as descobertas inquietantes. Carl Sagan 1934 - 1996

No thought

  You went to church where you were taught to fear and to obey.  

Carolinhas

    Parafraseando Noam Chomsky, a periferia do capitalismo tem um subproduto necessário: uma cidadania despolitizada, marcada pela apatia e pelo cinismo. Dom Sathanas

Os chifres de Trump

  Nova York O "gênero humano" preso à doutrina cristã, à mentalidade escravocrata e consumista. O estilo de vida ilusório e idiota que o republicano soube muito bem explorar. Dom Sathanas  

Why are such a stupid asshole?

    Cartoon de KAL | The Economist O miliciano fundamentalista, podemos nomeá-lo também de Mito do Nada, tem agora no seu redil muitas ovelhas tangidas pelos televangelistas. Não resta dúvida, somente o método científico e a análise filosófica podem libertar os nazi onalistas das ilusões em que vivem. Dom Sathanas  

In God We Trust, Inc.

You call it religion You're full of shit   É sabido que os atletas de cristo não são habituados aos estudos, mas skatista não deveria ao menos educar seus ouvidos com Minor Threat, Fugazi, Bikini Kill, Dead Kennedys, Crass, Bad Religion, RDP, entre outros clássicos do punk?   Dom Sathanas  

A lição de Schmitt

Carl Schmitt (à direita acima) foi católico de cepa conservadora, antes de aderir ao nazismo. Seu ódio racista tem raízes teológicas, exprime uma forma de pensar relevante na igreja durante séculos. Todas as informações sobre o ponto, que mostra ser o jurista um escritor que radicaliza o racismo católico, a partir de uma base garantida teologicamente por autoridades da igreja (a começar por Santo Agostinho) podem ser encontradas no escrito de Olivier Beaud.

Os nomes do ódio

Com maior ou menor profundidade ou aspereza, escritores de cultura católica mergulham a pena na tinta do ódio para combater as formas judaicas de vida e de pensamento. Roberto Romano 1946 - 2021

Junk news

Isto não é um ministro da educação Na lógica do pastor que sentou no ministério da educação a sociedade precisa de menos engenheiros e mais aproveitadores.

Periferia da superstição

No mínimo seria curioso observar esse "moro num país tropical abençoado por deus". Nesse "paraíso" dos noiadxs de Jesus há violência, desigualdade social e econômica, analfabetismo secundário, ruído, barulho, desinformação, carência de fundamentação e estupidez em excesso. É de se espantar que ninguém corrige os pobres de deus. Dom Sathanas

Periferia da superstição

Cartoon de Cristiano S. O brasileiro é um imaturo, parece criança cujo desespero, sofrimento e choro podem transformar-se em "alegria" à vista de um charlatão, e quanto mais idiota e infundada for a apresentação do espetáculo, mais ele agradará a milhões de crianças. O ilustrador observou muito bem as contradições do projeto nacionalista carente de fundamentação.  Dom Sathanas

Os nomes do ódio

  Dom Dadeus Grings anuncia, em tom solene: "morreram mais católicos do que judeus no holocausto, mais isso não aparece porque judeus têm a propaganda do mundo".  Qual ser humano que pensa, com prudência, assimilaria a sentença do bispo ao mútuo conhecimento e apreço? Se, como afirma o pastor de Porto Alegre, os judeus são os donos da propaganda mundial (na era nazista, eles eram acusados, além daquele defeito, de serem os monopolistas das finanças planterárias), sua fala e seus atos entrariam no terreno da mentira, da plena dissimulação tendo em vista o engodo. Apreço? A frase do antístite, além de caluniosa, retoma litanias que finalizaram em Auschwitz e outros campos do inferno, anunciados na dantesca Noite dos Cristais. Mas o sofisma, subjacente à calúnia, é ainda mais cruel: "morreram mais católicos do que judeus no holocausto". Dom Grings aprendeu, no seminário, parece, as lições de lógica tomista. A definição deve conter o definido, e apenas o definido. Ela d

Ao Quasímodo

A disforme cabeça lhe descia entre dois ocos montes; na achatada fronte por fulva coma sombreada um olho de ciclope aparecia. Um tetraedo por nariz trazia e da nojenta boca desdentada por entre a dentadura feia e usada bem raro a rouca voz se desprendia. Tinha braços e pernas mui calosos, era todo seu corpo um calo inteiro, um composto de calos monstruosos! E dele se dizia: é vesgo infame, Corcunda - torto e coxo e feiticeiro, sineiro atroador de Notre-Dame. Gonçalves Dias Coimbra - 1844  

Teoria ou teorias

  Perguntar-me-ão: qual é a sua teoria? Responderei: nenhuma. E é isto que dá medo: gostariam de saber qual é a minha doutrina, a fé que é preciso abraçar ao longo deste livro. Estejam tranquilos, ou ainda mais preocupados. Eu não tenho fé - o  protervus  é sem fé e sem lei, é o eterno advogado do diabo, ou o diabo em pessoa:  Forse tu non pensavi ch'io loico fossi ! Como Dante lhe faz dizer, "Talvez não pensasse que eu fosse um lógico" ("Inferno", canto XXVII, v. 122-123) -, nenhuma doutrina, senão a da dúvida hiperbólica diante de todo discurso sobre a literatura. À teoria da literatura, vejo-a como uma atitude analítica e de aporias, uma aprendizagem cética (crítica), um ponto de vista metacrítico visando interrogar, questionar os pressupostos de todas as práticas críticas (em sentido amplo), um "Que sei eu?" perpétuo. Antoine Compagnon

Diário do gueto

O que está no centro da base psicológica do bolsonazismo. A nova fé brasileira é o culto à violência fascista. Mentir sobre a história se tornou crucial para a construção do miliciano como mito. Na periferia da superstição nunca houve respeito à verdade histórica. Uma coisa é certa, hipocrisia se aprende. Os fascistas brasileiros sempre foram opostos à vida democrática. Devoto não faz história. Crocifisso e mosqueto, fascista perfetto. Dom Sathanas

Coktail Party

Não tenho vergonha de dizer que estou triste, Não dessa tristeza ignominiosa dos que, em vez de se matarem, fazem poemas: Estou triste porque vocês são burros e feios E não morrem nunca... Mário Quintana

A biblioteca de Alexandria

Segundo Carl Sagan, a lendária biblioteca de Alexandria foi uma vez o cérebro da maior cidade do mundo, o primeiro real instituto de pesquisa na história do planeta.  A biblioteca foi o local onde seres humanos colheram pela primeira vez, de maneira séria e sistemática, o conhecimento do mundo. Os reis gregos do Egito que sucederam a Alexandre eram sérios no que tange ao estudo. Durante séculos eles apoiaram a pesquisa e mantiveram na biblioteca um ambiente de trabalho para as melhores cabeças da época. Ela continha dez grandes salas para pesquisa, cada uma das quais dedicada a um assunto; fontes e colunatas; jardins botânicos; um jardim zoológico; salas para dissecação; um observatório; e um salão de jantar onde, nas horas de lazer, realizavam-se debates cruciais sobre ideias. O coração da biblioteca era sua coleção de livros. Seus organizadores passavam um pente fino em todas as culturas e línguas do mundo. Enviavam agentes ao estrangeiro com a missão de comprar bibliotecas. Navios c

Os inimigos íntimos da democracia

[1939 - 2017]  Diante do poder econômico desmesurado dos indivíduos ou dos grupos de indivíduos que dispõem de capitais imensos, muitas vezes o poder político se revela fraco demais. Nos Estados Unidos, em nome da liberdade ilimitada de expressão, a Corte Suprema autorizou o financiamento dos candidatos às eleições pelas empresas; concretamente, isso significa que aqueles que têm mais dinheiro podem impor os candidatos de sua escolha. O presidente do país, seguramente um dos homens mais poderosos do planeta, precisou renunciar a promover uma reforma equitativa dos seguros de saúde, a regulamentar as atividades dos bancos, a diminuir os danos ecológicos causados pelo modo de vida de seus concidadãos... Ora, não é livre o homem doente que não tem os meios para se tratar, o homem posto na rua porque não consegue pagar sue empréstimo bancário. Chega-se então ao paradoxo de que a liberdade individual, em cujo nome é rejeitada qualquer intervenção do Estado, fica impedida pela irrestrita lib

A guerra populista contra a história

Por que os líderes populistas querem perdoar, distorcer ou desviar a história real do nazismo e do fascismo? Porque, como líderes bebem na fonte da ideologia, retórica e táticas fascistas, eles precisam neutralizar a história do fascismo, a fim de normalizar suas políticas. A revisão da história do fascismo a torna mítica em vez de histórica, sugerindo que o fascismo do passado não era ruim - ou que não era sequer fascismo. Isso é, claramente, uma mentira. Reescrever a história é, portanto, essencial para o projeto populista. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro está fazendo isso não só com os nazistas, mas também com a história de seu próprio país. Para aqueles que se preocupavam com a defesa de Bolsonaro da violência política e com seu desejo de expandir os poderes da presidência, seu esforço em camuflar o passado ditatorial do país foi um sintoma de um padrão mais amplo - e profundamente inquietante - de mentira populista sobre a história. Nesse mundo revisionista, as visões mais

Servidão voluntária

Os povos abobados acostumavam-se a servir tão totalmente e até pior do que as criançolas que aprendem a ler vendo as brilhantes imagens dos livros iluminados. O próprio povo tolo sempre faz as mentiras para depois acreditar nelas. Tiranos que se esforçam para acostumar o povo a eles não só por obediência e servidão, mas também por devoção. Sempre foi assim: cinco ou seis obtiveram o ouvido do tirano e por si mesmos dele se aproximaram; ou então por ele foram chamados para serem os cúmplices de suas crueldades, os companheiros de seus prazeres, os proxenetas de suas volúpias, e sócio dos bens de suas pilhagens.