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Mostrando postagens de abril, 2021

Os pensadores

1632 - 1677 A filosofia de Espinosa é uma crítica da superstição em todas as suas formas: religiosa, política e filosófica. A superstição é uma paixão negativa nascida da imaginação que, impotente para compreender as leis necessárias do universo, oscila entre o medo dos males e a esperança dos bens. Dessa oscilação, a imaginação forja a ideia de uma Natureza caprichosa, dentro da qual o homem é um joguete. Em seguida, essa concepção é projetada num ser supremo e todo-poderoso, que existiria fora do mundo e o controlaria segundo seu capricho: Deus. Nascida do medo e da esperança, a superstição faz surgir uma religião onde Deus é um ser colérico ao qual se deve prestar culto para que seja sempre benéfico. A superstição cria uma casta de homens que se dizem intérpretes da vontade de Deus, capazes de oficiar os cultos, profetizar eventos e invocar milagres. A superstição engendra, portanto, o poder religioso que domina a massa popular ignorante. O poder religioso, por sua vez, forma um apa

Aborto e Santidade de Vida

A religião é apenas controle mental

Last words

A religião convenceu mesmo as pessoas de que existe um homem invisível - que mora no céu - que observa tudo o que você faz, a cada minuto de cada dia. E o homem invisível tem uma lista especial com dez coisas que ele não quer que você faça. E, se você fizer alguma dessas dez coisas, ele tem um lugar especial, cheio de fogo e fumaça, e de tortura e angústia, para onde vai mandá-lo, para que você sofra e queime e sufoque e grite e chore para todo o sempre, até o fim dos tempos... Mas ele ama você! George Carlin 1937 - 2008

The god delusion

Mesmo que a religião em si não fizesse nenhum outro mal, sua característica divisora, perversa e cuidadosamente cultivada - sua apropriação deliberada da tendência natural da humanidade de favorecer os integrantes de seu próprio grupo e rejeitar os forasteiros - já seria suficiente para fazer dela uma força maligna significativa para o mundo.

Ama o próximo

Pensando bem, é incrível que uma religião adote um instrumento de tortura e execução como seu símbolo sagrado, frequentemente usado em torno do pescoço. Lenny Bruce observou bem que, se jesus tivesse sido morto há vinte anos, as crianças católicas estariam usando cadeirinhas elétricas no pescoço, em vez de cruzes. Descrevi a expiação dos pecados, a doutrina central do cristianismo, como cruel, sadomasoquista e repugnante. Também deveríamos qualificá-la como loucura de pedra, se não fosse pela enorme familiaridade com ela, que anestesia nossa objetividade. Se deus quisesse perdoar nossos pecados, por que não perdoá-los, simplesmente, sem ter de ser torturado e executado em pagamento - condenando, dessa forma, as gerações futuras e remotas de judeus e pogroms e perseguições por serem os "assassinos de cristo": será que esse pecado hereditários também foi transmitido pelo sêmen? Foi a religião que fez a diferença entre as crianças condenarem ou endossarem o genocídio. A bíblia é

Gott ist tot

A morte de deus significa para a filosofia a abolição da distinção cosmológica entre dois mundos, da distinção metafísica entre essência e aparência, da distinção lógica entre verdadeiro e falso. A morte de deus reivindica uma nova forma de pensamento, uma transmutação de valores.