Para despertar a fé das crianças, vale tudo. Os exploradores da credulidade dos pobres investiram muito no trabalho religioso em período integral. Qualquer semelhança com a educação formal não é mera coincidência. A clientela está bem formada. O mercado da fé não poupa esforços. Apela para o popular, oferta serviços de crenças mágico-religiosas, confecciona roupas e bonés, prega sistematicamente aos seus fiéis uma religiosidade conservadora e tosca utilizando um pseudo teor emocional em seus cultos. Não há conversão neste cassino da fé mas uma atração dos extratos mais pobres e menos escolarizados da sociedade para entupir galpões-templos e de dinheiro o bolso dos charlatões.
Dom Sathanas