Nossa época tem orgulho de seu sentido histórico: como pôde chegar a crer no absurdo de que no começo do cristianismo está a grosseira fábula do fazedor de milagres e redentor - e de que tudo espiritual e simbólico é apenas um desenvolvimento posterior? Pelo contrário: a história do cristianismo - da morte na cruz em diante - é a história da má compreensão, gradativamente mais grosseira, de um simbolismo original. Com a difusão do cristianismo por massas ainda mais amplas mais cruas, às quais escapavam cada vez mais os pressupostos de que havia surgido, tornou-se mais necessário vulgarizar, barbarizar o cristianismo - ele absorveu doutrinas e ritos de todos os cultos subterrâneos do Império Romano, assim como o absurdo de toda espécie de razão doente. O destino do cristianismo está na necessidade de que sua fé mesma se tornasse tão doente, tão baixa e vulgar como eram doentes, baixas e vulgares as necessidades que com ela deviam ser satisfeitas. A própria barbárie doente alça-se finalmente ao poder como Igreja - a Igreja, essa forma de inimizade mortal a toda retidão, a toda altura da alma, a toda disciplina do espírito, a toda humanidade franca e boa. Valores cristãos - valores nobres: somente nós, espíritos tornados livres, restabelecemos esse contraste de valores, o maior que existe!.
One leader, one people, signifies one master and millions of slaves. The political intermediaries who are, in all societies, the guarantors of freedom, disappear to make way for a booted and spurred Jehovah who rules over the silent masses or, which comes to the same thing, over masses who shout slogans at the top of their lungs. There is no organ of conciliation or mediation interposed between the leader and the people, nothing in fact but the apparatus—in other words, the party—which is the emanation of the leader and the tool of his will to oppress. In this way the first and sole principle of this degraded form of mysticism is born, the Fuhr-erprinzip, which restores idolatry and a debased deity to the world of nihilism. Mussolini, the Latin lawyer, contented himself with reasons of State, which he transformed, with a great deal of rhetoric, into the absolute. "Nothing beyond the State, above the State, against the State. Everything to the State, for the State, in the State....