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State Terrorism and Irrational Terror

One leader, one people, signifies one master and millions of slaves. The political intermediaries who are, in all societies, the guarantors of freedom, disappear to make way for a booted and spurred Jehovah who rules over the silent masses or, which comes to the same thing, over masses who shout slogans at the top of their lungs. There is no organ of conciliation or mediation interposed between the leader and the people, nothing in fact but the apparatus—in other words, the party—which is the emanation of the leader and the tool of his will to oppress. In this way the first and sole principle of this degraded form of mysticism is born, the Fuhr-erprinzip, which restores idolatry and a debased deity to the world of nihilism. Mussolini, the Latin lawyer, contented himself with reasons of State, which he transformed, with a great deal of rhetoric, into the absolute. "Nothing beyond the State, above the State, against the State. Everything to the State, for the State, in the State.&qu
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AOS RESIGNADOS

Odeio os resignados! Odeio os resignados, assim como odeio os sujos e os preguiçosos. Odeio a resignação! Odeio a sujeira, odeio a inação. Lastimo o doente curvado por alguma febre maligna; odeio o doente imaginário que um pouco de vontade o recolocaria ereto. Lastimo o homem acorrentado, cercado de guardas, esmagado pelo peso do ferro e da vigilância. Odeio os soldados que o peso de um galão ou de três estrelas curva; os trabalhadores que o peso do capital dobra. Amo o homem que diz o que sente onde quer que se encontre; odeio o candidato em perpétua conquista de uma maioria. Amo o cientista sobrecarregado com o peso das pesquisas científicas; odeio o indivíduo que curva seu corpo sob o peso de uma força desconhecida de um X qualquer, de um Deus. Odeio todos aqueles que, cedendo a um outro por medo, por resignação, uma parte de sua força de homem, não apenas se esmagam, mas me esmagam, a mim, aqueles a quem amo, com o peso de seu concurso horrendo ou de sua inércia idiota. Odeio-os, s

O fascismo é a verdadeira face do capitalismo

A verdade deve ser dita tendo em vista os resultados que produzirá na esfera da ação. Como exemplo de uma verdade da qual nenhum resultado, ou o errado, se segue, podemos citar a visão generalizada de que prevalecem más condições em bários países como resultado da barbárie. Nessa visão, o fascismo é uma onda de barbárie que desceu sobre alguns países com a força elementar de um fenômeno natural. De acordo com essa visão, o fascismo é um terceiro poder novo ao lado (e acima) do capitalismo e do socialismo; não apenas o movimento socialista, mas também o capitalismo teriam sobrevivido sem a intervenção do fascismo. E assim por diante. Esta é, obviamente, uma reinvindicação fascista; aderir a isso é uma capitulação ao fascismo. O fascismo é uma fase histórica do capitalismo; neste sentido, é algo e ao mesmo tempo antigo. Nos países fascistas, o capitalismo continua a existir, mas apenas na forma de fascismo; e o fascismo apenas pode ser combatido como capitalismo, como a forma de capitali

Uma literatura anfíbia

Amphibious, adj. [Gr. amphibios, living a double life; amphi-, on both sides + bios, life]. (...) 3. having two natures or qualities; of a mixed nature. Webster's Dictionary Graça Aranha é dos mais perigosos fenômenos de cultura que uma nação analfabeta pode desejar. Modernismo Atrasado (1924) - Oswald de Andrade. Venho de um país onde um segmento considerável da população ainda é composto de analfabetos. Isso traz consequências para a literatura e as artes ali produzidas. Nós, escritores, temos considerado que a publicação em livro das obras literárias que imaginamos é tão importante quanto a ação persuasiva que esse livro pode exercer no plano político, caso seja lido pelo restrito grupo social letrado que o consome, ou se noticiado ou comentado pelos meios de comunicação de massa. Na falta de melhor explicação descritiva, valho-me de uma metáfora: o nosso sistema literário se assemelha a um rio subterrâneo, que corre da fonte até a foz sem tocar nas margens que, no entanto, o c

Ralécracia

Nem um atributo divino poderá corresponder o colonizado do terceiro mundo, seja a classe dominante gospel ou seus subalternos analfabetos secundários, senão gestos embrutecedores, burros e cretinos.  Colocaram o fuzil no rabo de Cristo. Dom Sathanas

A serviço da pulsão de morte

As indignações seletivas A possibilidade de selecionar excertos dos três livros do monoteísmo poderia ter produzido os melhores resultados: bastaria basear-se na proibição deuteronômica de matar transformada em absoluto universal sem nunca tolerar uma única exceção, destacar a teoria evangélica do amor ao próximo proibindo tudo o que contradissesse esse imperativo categórico, apoiar-se em tudo e por tudo na surata corânica segundo a qual matar um homem é suprimir a humanidade inteira, para que subitamente as religiões do Livro fossem recomendáveis, apreciáveis, desejáveis. Se os rabinos proibissem que se pudesse ser judeu e massacrar, colonizar, deportar populações em nome de sua religião, se os padres condenassem quem quer se suprimisse a vida de seu próximo, se o papa, o primeiro  dos cristãos, tomasse sempre o partido das vítimas, dos fracos, dos miseráveis, dos degradados, dos excluídos, dos descendentes do povo humilde dos primeiros fiéis de Cristo; se os califas, os imãs, os aiat

Die Ursachen des Gottesglaubens

É impossível esperar que um burguês algum dia consiga compreender os fenômenos de distribuição das riquezas. Pois, à medida que se desenvolve a produção mecânica, a propriedade se despersonaliza e se reveste com a forma coletiva impessoal da sociedade anônima, cujas cotas terminam por rodopiar no turbilhão da bolsa de valores... Alguns perdem..., outros ganham, de uma maneira que se assemelha tanto ao jogo, que os negócios da bolsa de valores são efetivamente chamados de ‘jogo’. O desenvolvimento econômico moderno como um todo tende a transformar, cada vez mais, a sociedade capitalista em um enorme cassino internacional, onde os burgueses ganham e perdem capitais em conseqüência de acontecimentos que lhes permanecem desconhecidos... O ‘inescrutáveP reina na sociedade burguesa como num antro de jogo... Sucessos e fracassos, cujas causas são inesperadas, geralmente desconhecidas e aparentemente regidas pelo acaso, predispõem o burguês a adquirir uma mentalidade de jogador... O capitalist

Comentaristas da Jovem Pan fazem defesa vergonhosa do cristianismo bolsonarista

Não é desse bolsonarista, libertador de líder do tráfico de drogas, que vou falar hoje! Senti muita vergonha ao assistir “Os Pingos nos Is”, na Jovem Pan, dia 11.02.2024, mas guardei na memória algumas das barbaridades elogiosas da “ética” e a “moralidade” do cristianismo, ditas principalmente pelos comentaristas   José Maria Trindade   e   Roberto Motta .  Eu já havia escrito, me referindo ao cientista  Isaac Newton , que a Ciência transforma crianças em gênios e a religião transforma gênios em imbecis. Guardando as devidas proporções, no caso dos comentaristas citados acima, foi vergonhoso, desonesto, fraudulento, hipócrita, cínico, o devotado culto cristão desses dois senhores jornalistas da Jovem Pan, às “maravilhas” do cristianismo e ao “satanismo” comunista.  Os comentaristas de “Os Pingos nos Is” abordavam as investidas do Lula para conquistar os evangélicos de Bolsonaro e a Bancada Evangélica no Congresso Nacional. A Grande Mídia Ocidental, desde as primeiras páginas da prensa