O brasileiro foi condicionado a interiorizar o preconceito cristão, isto é, eclesiástico. Falta para o cidadão do terceiro mundo dialética. Imerso em tal doutrina religiosa, o sujeito colonizado não consegue imaginar julgamento contrário.
A nova prática brasileira, originária da concepção evangélica, não oferece resistência, não ensina a escolher entre isto e aquilo. No universo místico não há cólera, não há menosprezo, não há empoderamento, não há diferença. São todos irmãos no reino da pura tolice.
Em outras palavras, o cristão não resiste, não defende seus direitos, não recua diante do pior, muito pelo contrário, provoca o pior, envenena a terra. Ao mau, ele prefere amá-lo.
A fé é um infantilismo recuado ao "plano espiritual". A mentira fascista e a mentira santa: são unha e carne na periferia do capitalismo.
Dom Sathanas